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    Reforço das competências familiares é prioridade da Aldeia SOS

    (Angop)
    (Angop)

    Luanda – A organização Internacional Não Governamental Aldeia SOS de Benguela tem estado a trabalhar, nos últimos anos, para reforçar as competências das famílias, em especial, do município de Catumbela, com o fim de fazer com que não exista crianças abandonadas e desamparadas.

     A aldeia SOS, existe em Catumbela, província de Benguela, desde 2006 e desenvove suas acções dentro do programa denominado ” Fortalecimento Familiar”, onde os responsáveis familiares são ensinados a desenvolver actividades como agropecuária, cooperativas de pessoas, aquisição de micro crédito, apoio em formação vocacional e advocacia para assistência social.

    Segundo o director desta ong em Benguela, Augusto Chipuca, que falava à Angop, este programa, que apoia as famílias ao redor da aldeia, tem igualmente como objectivo evitar que o centro receba muitos menores com falta de cuidados dos seus parentes.

    ” O nosso interesse não é tanto que existisse aldeias como essas, mas sim que as famílias tivessem capacidades para poderem garantir todos os cuidados parentais aos seus filhos. Por isso, nós actuamos também na comunidade para que as famílias se sintam capazes de tratar bem dos seus descendentes de formas sustentada e garantí-los condições adequadas”, asseverou.

    Internamente, a Aldeia SOS tem 13 casas com cerca de 12 crianças carentes cada, onde em cada uma delas as mesmas estão sobre cuidados de uma mãe chamada de substituta.

    Augusto Chipuca revelou que estas mães recebem 95 mil kwanzas para gerir as despesas das crianças sobre sua égide. As mesmas mães têm um salário mensal que não revelou.

    ” Temos uma escola que comporta o ensino primário e o I Ciclo, com 18 salas e em média 35 alunos por cada sala. Um centro médico, um parque infantil e campo de futebol”, indicou.

    Disse que é desta forma que a aldeia quer contribuir na melhoria de vida das crianças angolanas.

    Por sua vez, o secretário-geral da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), António Tomás Ana “Etona” congratulou-se com a existência da Aldeia SOS e prometeu engajar-se para que algumas crianças deste centro, com talento, possam aprender as artes plásticas e poderem, no futuro , sobreviver por si.

    Etona fez este pronunciamento depois de visitar a aldeia no âmbito da sua visita de trabalhos à província de Benguela.

    A Aldeia SOS, fundada em 1949 pelo austríaco Herman Gmeiner, existe em vários países do mundo, sendo que em Angola está na Huila há 17 anos, em Benguela desde 2006 e no Huambo há cinco anos. (portalangop.co.ao)

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