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    Redução da mortalidade materno-infantil origina formação de parteiras tradicionais

    Parteiras tradicionais participaram na terça-feira num seminário sobre redução da mortalidade materno-infantil realizado pelo Governo Provincial de Luanda, na povoação de Quinguela, município de Belas.
    Após o encerramento da acção formativa, aberta pela vice-governadora para a área Política e Social, Jovelina Imperial, foram distribuídos kits de trabalho às parteiras tradicionais, com o objectivo de as ajudar a melhorarem o trabalho que desenvolvem nas comunidades.
    O seminário foi realizado para as parteiras identificarem os casos considerados de risco, referiu à Angop uma fonte ligada à organização da actividade.
    A directora provincial da Família e Promoção da Mulher de Luanda, Antónia Ferreira, afirmou que os seminários destinados às parteiras tradicionais têm contribuído para que haja partos seguros, facto que também está na origem da redução da mortalidade materno-infantil em vários municípios da província de Luanda.
    Depois da formação, foram abertas duas salas para aulas de alfabetização de mulheres da povoação de Quinguela.
    Antónia Ferreira afirmou que a alfabetização é uma grande conquista para as mulheres camponesas daquela região de Luanda que, segundo ela, necessitam de instrução para estarem melhor capacitadas para a realização de algumas actividades.
    Já o projecto “Saúde Chegou” regressou na terça-feira, ao município de Cacuaco, depois de em Maio ter vacinado 14.748 pessoas contra várias doenças na área do Belo Monte.

    Durante a sua permanência no local, o projecto de impacto social vai realizar palestras sobre os cuidados primários materno e infantil e a promoção de saúde. Vacinas para menores de cinco anos, para grávidas e mulheres em idade fértil, distribuição de preservativos para prevenção de várias doenças transmitidas por via sexual, consultas de pediatria, ginecologia, análises clínicas, mamografia e odontologia estão entre os trabalhos a serem levados a cabo pela equipa médica.  O projecto conta também com a participação de ­especialistas do sector da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, que aproveitam a oportunidade para vacinar animais de estimação, no quadro do programa de combate à raiva.
    O projecto, coordenado pela direcção provincial da Saúde, funciona com 12 médicos, 21 técnicos de enfermagem, farmacêuticos e agentes comunitários de saúde.

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