O realizador angolano António Augusto “Tony N’guxi” fez antestreia do documentário “Imoshi”, expressão em língua nacional kimbundu, que em português significa um só, nesta terça-feira, em Luanda.
De acordo com Angop, o documentário é uma longa-metragem de 100 minutos que aborda a história, cultura e ciência dos povos da região sul do continente africano, com o objectivo de levar à sociedade angolana e mundial uma análise sobre percurso antropólogo ancestrais e perspectiva do futuro e presente da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Durante 30 dias, o filme será exibido nas plataformas online, cinemas e televisões, prevendo-se que a obra será visualizada por 290 milhões de habitantes dos países da SADC, onde será apresentado.
O documentário é interpretado por activistas de oito países, nomeadamente, Donísio Sozinho (Angola), Mothusi Maselesele (Botswana), Isaac Dlaadla (Eswatini, ex-Swazilandia), Rethabile Mpiti (lesotho), Emelva Dine (Moçambique), Mervin Claasen (Namíbia ), Busisiwe Msimango (África do Sul) e Marian Kunonga (Zimbabwe).
O realizador disse que o filme foi inspirado numa recomendação da União Africana (UA) sobre “Ré-ImaginarÁfrica, os laços que nós Unem” , adaptado pela SADC.
Fez saber que o trabalho resulta de uma exploração sobre as diferenças, diversidade e semelhança dos hábitos e costumes dos povos da região austral de África.
Segundo Tony N’guxi, antes da chegada dos europeus, os ancestrais que habitaram a actual região da SADC viviam de forma organizada, tinham uma oralidade avançada, desenvolviam a ciência entre outros aspectos.
Tony N’guxi nasceu na província do Moxico é autor de vários trabalhos discográficos, documentário televisivo, cinematográficos e obras literárias, actualmente é músico e presidente honorário do Projecto “IMOSHI – SADC”