Um grupo de 13 comerciantes dos municípios da Cacula, Matala e Quipungo, na província da Huíla, já beneficiou do Programa de Promoção do Comércio Rural, que concede financiamentos até sete milhões de kwanzas.
O director provincial do Comércio, Fernando Kalola, disse, durante o encontro provincial das comunidades, promovido pela Organização Não Governamental Acção para o Desenvolvimento Rural (ADRA), na cidade do Lubango, que os comerciantes contemplados optaram pela aquisição de meios de transporte, mercadoria e equipamentos de trabalho.
O Programa de Promoção do Comércio Rural, acrescentou, é parte de um programa integrado que contempla a reabilitação das estradas primárias e secundárias, para facilitar o escoamento dos produtos do campo para a cidade.
O funcionário da administração municipal de Cacula, Zeferino Sengele, adiantou que os comerciantes locais aderiram logo ao referido programa, legalizando os seus edifícios no notário e cumprindo todos os requisitos.
Comerciantes legalizados
O representante da União Nacional dos Agricultores e Camponeses de Angola (UNACA) na Huíla elogiou o programa e sugeriu a sua expansão para os outros municípios da província. António Jimbo esclareceu que os comerciantes ainda encontram dificuldades para comercializar os seus produtos, mas com a abertura da rede do Nosso Super, que opta pela produção nacional, as coisas vão melhorar.
Comerciantes que se dedicam a pequenos negócios informais na província da Huíla, estão a ser legalizadas pela direcção do Comércio, para poderem beneficiar de financiamentos, referiu o director provincial do Comércio, Fernando Kalola, quando dissertava sobre o tema “O Programa de Promoção do Comércio”, no encontro das comunidades, realizado no Lubango.
“Estamos a sensibilizar os comerciantes informais para legalizarem os seus pequenos negócios, para que possam beneficiar dos vários programas de financiamento em curso na província”, disse.
Fernando Kalola adiantou que estão a atribuir a estes comerciantes Alvará Precário, para que possam exercer as suas actividades e organizarem-se do ponto de vista infra-estrutural para, com o tempo, acederem a determinados financiamentos que estão a ser concedidos.
“O director do Comércio esclareceu que a legalização está a ser facilitada pelos Balcões Únicos do Empreendedores (BUE) e que este processo ajuda a organizar o exercício da actividade comercial na província e a arrecadar mais receitas para os cofres do Estado, através dos impostos cobrados.
FONTE: JA