A maioria das vítimas tinha menos de 30 anos e morreu asfixiada ou esmagada. A tragédia foi provocada por um engenho pirotécnico usado por uma banda, os Gurizada, que actuava no recinto fechado.
Eram duas e meia da madrugada de domingo quando as chamas começaram na discoteca Kiss, na cidade universitária de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Segundo as testemunhas, o vocalista de uma das bandas que actuava ao vivo activou um engenho pirotécnico. As faíscas atingiram o tecto. Segundo o jornal Zero Hora, em três minutos as chamas tomaram todo recinto, provocando o pânico entre os jovens — 500 segundo alguns relatos, entre mil e 2000 de acordo com o Estado de São Paulo — que tentavam escapar pela única porta. Morreram 233 pessoas, mais de cem ficaram feridas.
“Corríamos sem saber para onde”, contou o músico Valterson Wottrich, que já tinha actuado e estava no camarim quando o incêndio começou. “Estava tudo preto, não havia luz, fui instintivamente em direcção ao que achei que era a porta”, lembra o músico, que neste domingo à tarde tentava saber notícias de dois colegas da sua banda que estavam desaparecidos. Ler mais
(publico.pt)