O mandado de apreensão do Serviço Nacional de Recuperação de Activos refere que a apreensão foi feita ao abrigo da Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de bens, informou a PGR.
O Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria-Geral de Angola (PGR) ordenou esta quarta-feira (22.07) a apreensão de três edifícios, de escritórios e residenciais, denominados Três Torres, em Luanda.
Os prédios, conhecidos como Três Torres e construídos recentemente, incluem a Torre A Escritórios, e Torre B e C Residencial, estão localizados no distrito urbano da Ingombota, em Luanda, capital do país.
Como fiel depositário é nomeado o Cofre Geral de Justiça.
A PGR não esclareceu quem era o proprietário ou beneficiário das referidas torres, nem o motivo da apreensão.
Mas de acordo com a TPA (Televisão Pública de Angola) são detidos pela empresa ROC, Riverstone Oaks Corporation, cujos sócios reais são Manuel Vicente, Francisco Maria de Lemos e Orlando Veloso. À data da sua criação, esses indivíduos exerciam, respectivamente, as funções de presidente do Conselho de Administração da Sonangol, administrador financeiro e director da Direcção de Engenharia, este último com responsabilidade pelos projectos imobiliários.
Os fundos para a construção dos prédios terão saído do Fundo Nacional de Combustíveis de Angola, a Sonangol, ainda de acordo com a TPA. Orlando Veloso, ex-director da SONIP, é um dos nomes ligados a empresa ROC.