O Parque de Campismo do Namibe, uma zona virada a vista do Mar, praia das miragens, município de Moçamedes, hoje está totalmente abandonado e vandalizado, por falta de financiamento para sua total reabilitação.
No local, que já albergou três edições do Caldo do Poeira, 2008/2009e 2010, numa realização da Rádio Nacional de Angola, no âmbito das actividades culturais das Festas do Mar, hoje apenas ficaram as infra-estruturas físicas, as “ Gaivotas” que vão sobrevoando sobre as castanheiras, tamarix e coqueiros que ainda permanecem intactas nesta área.
Desde os anos 80 até a época de 2010, a zona turística ainda albergou inúmeros turistas de nacionalidade sul-africana, namibianos, canadianos, portugueses, entre outros, que nesta época do Verão deslocavam-se nesta parcela do território para desfrutar das belezas naturais que a região oferece, como as praias, o deserto, welvitchia mirabilis, o parque do Yona e a lagoa do Arco.
A infra-estrutura conta com um restaurante com capacidade para cinquenta lugares, um campo desportivo que tem servido como salão de festas, quatro quartos, parque infantil e uma zona de estacionamento para viaturas.
Em declarações à Angop, o gerente da empresa de gestão desta unidade turística denominada “Safaris Welwitchia Lda” , Manuel Ndakupapo, salientou que a falta de financiamentos por parte das agências bancárias tem condicionado o projecto de execução de obras de reabilitação desta infra-estrutura.
“ Nós temos projectos avaliados em mais de um milhão de dólares norte americanos, mas infelizmente as agências bancárias não estão a financiar projectos turísticos, está tem sido a resposta que os bancos nos têm dado”, lamentou o responsável.
Com este valor, segundo o responsável, alguns serviços poderiam ser melhorados como apetrechamento dos quartos, área de lazer, colocação de alguns bongolois, melhoria na piscina, salão de festa, entre outros.
Munícipes e alguns banhistas que no final de semana usam a Praia das Miragens na época de verão pedem ao Governo no sentido de envidar esforços par se encontrar pessoas interessadas com capital financeiro para gestão da mesma e dar uma outra imagem aquela área que sempre acolheu caravanas de turistas, sobretudo no mês de Dezembro. (Angop)