Os representantes da troika manifestaram alguma flexibilidade para fazer pequenos ajustamentos nos prazos para as metas do défice e para o programa de cortes de 4 mil milhões de euros. Esta é a leitura que os parceiros sociais fazem do encontro tiveram hoje com os técnicos do BCE, Comissão Europeia e FMI, no âmbito da sétima avaliação ao programa de ajustamento português.
“Não verbalizaram essa manifestação de vontade, mas por indiretas palavras admitiram poder aceitar essa dilatação dos prazos”, precisou no final o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, acentuando que a troika deixou a mensagem que caberá ao Governo demonstrar razões para que essa dilatação se observe, nomeadamente no corte dos 4 mil milhões de euros de despesa.
Os efeitos recessivos da política de austeridade que tem sido seguida foram hoje sublinhados por todos os parceiros sociais, que tentaram ainda sensibilizar a troika para a necessidade de se aliviaram as medidas e de se suavizarem as metas do ajustamento. Ler mais
(dinheirovivo.pt)