De acordo com a Angop, o secretário de Estado do Ministério do Interior, José Bamóquina Zau, afirmou nesta segunda-feira, em Caxito, província do Bengo, que o país conta com cerca de dois mil casos de excesso de prisão preventiva, que aguardam por um tratamento célere dos tribunais.
Em declarações à imprensa, o responsável esclareceu que este número faz parte dos 23 mil e 618 presos controlados nas unidades penitenciários do país.
O secretário de Estado realçou a necessidade de os tribunais fazerem os julgamentos dessa população penal, para se reduzir os casos de excessiva prisão preventiva.
“Os casos de excesso de prisão preventiva dependem muito dos tribunais, porque os serviços penitenciários cumprem apenas com o despacho de pronúncia dos juízes e dos que administram os órgãos de justiça”, sublinhou.
Questionado sobre uma eventual melhoria das condições das cadeias sobretudo agora que se verifica a detenção de ex-governantes e outros responsáveis, referiu que o Serviço Penitenciário está neste momento preocupado com os 23 mil e 618 presos controlados e não com meia dúzia de indivíduos que cometeram irregularidades na gestão da coisa pública.