O volume de negócios entre China e Angola, no ano transacto, cifrou-se acima dos 23 biliões de dólares norte-americanos, informou nesta sexta-feira, em Luanda, o embaixador daquele país asiático acreditado em Angola, Cui Aimin.
Ao falar à imprensa, à saída de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, o diplomata chinês realçou que o volume de investimentos entre os dois Estados, à escala global, é superior a 40 biliões de dólares.
Mas se levar em consideração as pequenas unidades ou esferas de negócios, disse o embaixador, este valor deve ultrapassar os 60 biliões de dólares norte-americanos, o que significa dizer que mais de 30 por cento de financiamento da China para o continente africano vai para Angola.
A China é o maior destino de exportação de Angola, sendo Angola o segundo maior destino de exportação da China.
O gigante asiático vai continuar aproveitar as vantagens tradicionais de cooperação com Angola, nomeadamente a construção de infra-estruturas e ampliar a parceria nas áreas da agricultura, indústria, formação humana e saúde pública e, por último, impulsionar o intercâmbio entre os parlamentos dos dois países.
O embaixador chinês lembrou que, o ano passado, as relações bilaterais conheceram uma nova etapa, um novo contexto. “Agora temos que ampliar as áreas de cooperação, incluindo o intercâmbio e interacção entre os dois parlamentos”.
Garantiu que o seu país vai continuar apoiar o desenvolvimento económico e social de Angola, para quem, a China vai mobilizar esforços ao seu alcance para ajudar Angola alcançar êxitos de desenvolvimento.
Angola é o maior fornecedor de petróleo à China, que, por sua vez injecta, biliões de dólares na modernização do país. (Angop)