Depois de um ano mergulhado no estilo kuduro, sem comprometimento, o músico angolano Ney G decidiu enveredar para o género Guetho Zouk e lançar, em Novembro deste ano, um álbum digital, (apenas disponível na plataforma Youtube – na internet) com pelo menos cinco faixas musicais, intitulado “Sonhos”.
“Motema na ngai”, “Você vale a pena”, “Vê só”, “Me toca no sítio” e “Para sempre” são alguns dos temas seleccionados para o “EP” (Explended Play), que trará também músicas no estilo R&B e Kizomba, com as participações de Kelly Silva e Kletos, integrante dos Gabeladas.
Em declarações à Angop, Ney G disse estar pronto para enfrentar o mercado e que as suas melodias vão de encontro com o que o público quer actualmente: além da instrumentalização, temas actuais com mensagens lógicas e comoventes.
“Cantar não é apenas soltar a voz. É preciso cantar-se com alma e sentir o que expressamos. Pois, auguro que com a minha musicalidade e destreza na forma de interpretar possa conquistar a empatia do público, que anda cada vez mais exigente”, considerou o também produtor musical.
Explicou que a sua carreira tem raízes na Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde aprendeu (na adolescência) os primeiros passos do canto, e que, apesar de só agora estar a abraçar o profissionalismo, já canta há quase dez anos, movido por histórias de amor e problemas sociais.
Nascido em Abril de 1990, no bairro Cassequel do Lourenço, em Luanda, Nelito António Ginga “Ney G” inspira-se em músicos como Paulo Flores, Matias Damásio, Anselmo Ralph, Francó e o norte-americano Cris Brown, e aspira atingir o sucesso através do reconhecimento dos fãs.