A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, garantiu que a reabertura do Museu do Dundo depende dos trabalhos de requalificação do edifício, que vão impedir que a infra-estrutura perca a sua originalidade e seja capaz de adaptar-se aos requisitos internacionais.
Rosa Cruz e Silva disse que estão a ser criadas as condições técnicas para a renovação da exposição permanente e a criação de um novo espaço para depósito do acervo. “O museu tem os seus depósitos originais, mas não são suficientes para as peças que aqui se encontram”.
A governante disse que havia muita expectativa na abertura, ainda este ano, do museu. “Realizámos várias actividades para tal, assim como renovámos a exposição patente, o depósito da instituição e recuperámos o laboratório de biologia e a estação arqueológica de “Bala-Bala”, que está associada aos trabalhos de pesquisa”, salientou. A ministra defendeu que, para a reabertura do museu, é necessário o controlo efectivo de todo o seu acervo.
Rosa Cruz e Silva sublinhou também a necessidade de se capacitarem os técnicos existentes e recrutar novos funcionários, capazes de se adaptarem às novas exigências do mercado.
Rosa Cruz e Silva sublinhou ainda que o museu herdou um corpo de funcionários de nível médio, que actualmente não correspondem às exigências museológicas. “O Museu do Dundo precisa também urgentemente de especialistas em ciências da natureza, como arqueologia, biologia, ecologia, tipologia e ambiente”, justificou.
A ministra reconheceu que o facto do Museu do Dundo estar fechado há dez anos é preocupante, não só para os habitantes da província, como também para as autoridades culturais nacionais.
in JA
