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    MPLA e UNITA trocam farpas quanto ao desempenho da comunicação social em relação aos partidos políticos

    Numa altura que Angola ocupa o 99º lugar no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa de 2022, divulgado pelos Repórteres Sem Fronteiras, nesta quarta-feira, 3 de Maio, data em que se celebrou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a UNITA e o MPLA trocaram acusações quanto ao desempenho da mídia em relação a actuação dos partidos políticos.

    Apesar de haver sectores onde se nota alguma abertura relativa a bandeira da liberdade de imprensa, em Angola, nos últimos anos a qualidade da mídia no país empobreceu, e, neste particular, o grande deficit, segundo apontam alguns críticos da sociedade angolana é o sector público.

    Numa alusão de equiparar Angola ao resto dos países democráticos e de direito, o líder da bancada parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, criticou, a partir da Huíla, onde esteve a trabalhar nos últimos dias, a actuação dos media estatais angolanos atribuindo o seu mau funcionamento ao papel inexistente da Entidade Reguladora da Comunicação em Angola, que se tem furtado ao seu papel de fiscalização, principalmente, segundo disse, da sua composição que obedece a critérios políticos.

    Entretanto, em resposta, o MPLA, rejeitou as acusações de interferência nos meios de comunicação que lhe são atribuídas pelo maior partido da oposição.
    Manuel da Cruz Neto, primeiro vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, em entrevista à Voz da América, referiu que o partido no poder não manipula a comunicação social. Pelo contrário, segue o que a comunicação social desenha para si pelo facto do MPLA comunicar melhor.

    De referir que cidadãos e jornalistas angolanos ouvidos pela Camunda News sobre o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, divergiram quanto a existência ou não no país de “uma censura clara e permanente sobre os órgãos de imprensa públicos e privados que, situação que, na sua opinião, não ajuda em nada o bom desempenho do objecto social destes órgãos, principalmente, por alguns deles, estarem dependentes do poder político”.

    Segundo o relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras, divulgado nesta quarta-feira, 3 de Maio, Angola ocupa o lugar 99 no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa de 2022.

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