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    Moxico: OMA quer pessoal especializado no concurso público da saúde

    Militantes da Organização da Mulher Angolana (OMA), no Moxico, almejam que no próximo concurso público, previsto para o sector da saúde, participe apenas candidatos especializados nesta área de saber, para a prestação de serviços de melhor qualidade a população.

    Falando à imprensa, no termo da visita efectuada nesta quinta – feira, 15, à Maternidade Provincial do Moxico, a secretaria provincial adjunta da “OMA”, Teresa Mateus Cholimba Mulimba, exigiu a direcção local da saúde a optar por uma selecção criteriosa de pessoal concorrente para o proveito dos quadros desta especialidade.

    Aconselhou a direcção da saúde para prestar maior atenção, principalmente aos futuros quadros dos serviços de cuidados intensivos, neonatologia, entre outros que carecem de especialistas.

    Sugeriu para a superação da revelação da ministra de saúde, Sílvia Lutucuta, feita em Janeiro último, segundo a qual, Angola conta actualmente com 6.400 médicos para uma população de cerca de 28 milhões de habitantes, número considerado insuficiente pela governante, defendendo na ocasião, maior aposta na formação de quadros competentes.

    De acordo a quota de distribuição da taxa para o concurso público, por províncias, Moxico será contemplada com 86 médicos.

    As mulheres da OMA, que visitaram a maternidade provincial, no âmbito da jornada “Março Mulher”, depois de se inteirarem do seu funcionamento, manifestaram – se solidárias com os profissionais da instituição, bem como das pacientes internadas.

    Na ocasião, as visitantes entregaram a direcção da unidade hospitalar um donativo composto de produtos higiénicos (detergentes), nomeadamente, duas caixas de sabão, igual número de caixas de lixívia, 500 embalagens de omo e dez de fraldas descartáveis para os bebés recém nascidos.

    Ao agradecer o gesto, a directora de enfermagem em exercício da maternidade, Paula Muhanda, disse que a mensagem transmitida pelas militantes da OMA vai ajudar na sensibilização das gestantes que preferem partos caseiros, a afluírem nesta instituição para a realização do parto seguro.

    Situada a oeste da cidade do Luena, a maternidade provincial possui uma capacidade para internar 150 doentes e comporta 16 blocos divisórios, integrando serviços de ginecologia, imagiologia, hemoterapia e obstetrícia, bloco operatório, consultas de pré natais, consultas externas, salas de parto, farmácia, entre outras áreas de apoio. (Angop)

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