Um equipamento para testagem laboratorial (RT-PCR) de amostras da Covid-19, com capacidade para processar 90 testes por dia, está a ser instalado desde segunda-feira no Hospital Geral do Moxico (HGM).
Segundo a Angop, a instalação do equipamento para despistagem do novo coronavírus, por via do exame de biologia molecular (teste padrão), vai evitar que as autoridades sanitárias locais enviem amostras às províncias do Huambo e Luanda, para obter resultados 10 a 14 dias depois.
Em Novembro, a província registou um nível de infecção preocupante, estando, nesse momento, com um acumulado de 110 casos positivos, cinco dos quais recuperados. O director em exercício do Gabinete Provincial da Saúde, Fernando Ngunza Decasse, informou que, em simultâneo, decorre a formação do pessoal que vai assegurar o funcionamento do equipamento.
De acordo com o responsável, Moxico tem disponíveis 1.950 testes serológicos (rápido) para pessoas que queiram viajar para outras províncias, devendo comparticipar com seis mil kwanzas.
O mesmo teste custa 25.750 kwanzas na Clínica Sagrada Esperança, no Luena.
O director-geral da clínica, Balde Bernabé, justificou o alto preço com o facto de adquirir os testes a 19. 500 kwanzas, aplicando 30 por cento de cobrança, que as instituições sanitárias privadas têm direito, segundo o previsto no Decreto Executivo sobre o Regime de Comparticipação nos Custos dos Testes da Covid-19.
O Decreto Executivo conjunto dos Ministérios da Saúde e das Finanças determina que a comparticipação para os testes rápidos é de seis mil kwanzas, 20 mil para o serológico Elisa e75 mil para o RT-PCR (o mais fiável) nas unidades sanitárias públicas. As instituições sanitárias privadas praticam os preço da categoria do regime de venda livre.