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    Moxico: Falta de combustível desacelera produção dos sectores

    Os sectores produtivos públicos e privados, que operam na província do Moxico, registam uma desaceleração da sua normal produção, devido a falta de energia eléctrica que se faz sentir desde a passada terça-feira, na cidade do Luena, por falta de combustível.

    De acordo com Angop, a emissão da Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola (RNA), por exemplo, já é realizada no sistema “anda – pára”, obedecendo as vias alternativas disponíveis para poder servir ao público.

    Os proprietários das câmaras frigoríficas que abastecem os produtos perecíveis à população estão a optarem por sistema alternativos “Grupos geradores particulares” para poder conservar e comercializar em condições as suas mercadorias.

    Para além da falta de iluminação pública, os munícipes queixam-se de registarem enormes prejuízos de produtos perecíveis adquiridos para o consumo familiar, em consequência da carência de energia domiciliar.

    Enquanto isso, alguns utentes de meios rolantes que consomem combustível (gasóleo e gasolina), começaram a parqueá-los, optando movimentar-se a pé, das suas áreas de residência para os serviços e outros destinos.

    Em função da impossibilidade de aquisição do combustível, os serviços de taxistas “azuis e brancos” e moto táxis, vulgo “Kupapatas”, também começaram a ser restringidos a nível da cidade do Luena e seus bairros periféricos.

    O maior “apagão” foi observado a na sexta-feira, período em que as três centrais térmicas que fornecem a energia eléctrica à cidade da paz deixaram de funcionar em pleno, por mesmo motivo.

    Em declarações hoje, domingo, à Angop, o director do Gabinete Provincial de Infra-estruturas e Serviços Técnicos, Victor Pedro, sem avançar a data provável para solução do problema disse que a situação afecta toda região leste do país.

    Explicou que o sector que dirige já informou às estruturas centrais de tutela para poder solucionar o “déficit” de combustível que a província enfrenta.

    Fez saber que neste momento, a cidade do Luena está ser abastecida por fases, em 9.53 MW, através da alternativa da energia produzida pela central “Hyundai” (5.12MW), hidroeléctrica de Tchihumbué (2.2), ERA (2.21), estando fora de circuito as centrais termicas de caterpillar e a do Luau.

    Os bairros Capango, Nzaji, Aço, Samalesso, Sangondo, Santa Rosa, Popular e Zorrô, são os mais afectados, por défice de potência na geração de energia eléctrica.

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