O primeiro-ministro italiano considerou que a Itália tem “fragilidades”, em particular uma dívida pública muito elevada, mas também “pontos fortes […], nomeadamente o sistema bancário”, “particulares pouco endividados” e um “tecido de pequenas e médias empresas” comparável ao da Alemanha.
O responsável considerou, por outro lado, que a “disciplina orçamental” deve ser acompanhada de “medidas de crescimento que não gerem inflação nem défice”.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, encarregue do elogio de Monti, não foi avaro nos cumprimentos, considerando que ele é “o bom dirigente, no local certo, na altura certa” e elogiando o seu “charme, firmeza e sentido do dever”.
“A Itália é um pilar sem o qual a União Europeia não se pode manter”, disse, assegurando que espera uma “recuperação económica em 2013” do país, se continuar as suas reformas.
FONTE: Jornal de Negócios