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    Moçambique: Polícia moçambicana detém alegados autores de sequestros em Maputo

    A Polícia da República deteve domingo último, na província do Maputo, uma quadrilha que se presume estar envolvida na onda de sequestros que se instalou na capital do país, desde os finais do ano passado.
    Segundo informações apuradas pela Voz da América, de fontes credíveis, mas que preferem anonimato, o grupo ora detido, havia sequestrado o filho de Magid Osman, um antigo ministro das finanças, que é hoje um empresário do sector bancário.
    Segundo uma fonte familiar, os sequestradores exigiram um resgate no valor de um milhão e quinhentos mil meticais, cerca de 56 mil dólares.
    As nossas fontes indicam ainda que para o sucesso da operação que resultou com a neutralização da quadrilha foi fundamental a coragem da família na colaboração com a polícia.
    Com recurso a um ship electrónico introduzido na mala que continha o valor do resgate, a polícia foi capaz de detectar a movimentação e localização da quadrilha, assim como a libertação do refém, que esteve cinco dias em cativeiro.
    Segundo o que pudemos apurar, a quadrilha ora detida, integra filho de um general da polícia, cujo nome está mantido em segredo.
    Ao nível oficial, a polícia não confirma, nem desmente a ocorrência.
    João Machava, porta-voz da corporação ao nível da província do Maputo disse em contacto telefónico com a Voz da América que há um trabalho que está a ser levado a cabo ligado aos sequestros mas que era prematuro avançar informações a imprensa.
    Dado o secretismo policial, se desconhece se o grupo ora detido tem ou nao ligaçao com os cerca de 15 casos anteriormente registados.
    A onda de sequestro continua uma espinha encravada que coloca à prova a eficácia policial no combate ao crime organizado.
    Mais recentemente, a corporação veio a público anunciar a detenção de alguns elementos ligados a este crime, situação que, para a opinião pública, não passa de falácia para entreter a sociedade.
    Esta percepção ganha contornos pelo facto da polícia continuar a se escusar de revelar os nomes dos alegados detidos, mesmo ciente da inquietação social.

    FONTE: Voa

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