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    Moçambique: Líder da Renamo já se recenseou

    Afonso Dlhakama, líder da RENAMO, na oposição em Moçambique (Miguel Martins/RFI)
    Afonso Dlhakama, líder da RENAMO, na oposição em Moçambique
    (Miguel Martins/RFI)

    Afonso Dlhakama recenseou-se nesta quinta-feira no centro de Moçambique. O líder da Renamo estava em paradeiro desconhecido desde Outubro do ano passado, aquando de uma operação das tropas governamentais contra uma base do seu movimento, na Gorongosa. O chefe do movimento da perdiz beneficiou do prolongamento do prazo do recenseamento até esta sexta-feira.

    O prazo do recenseamento tinha já expirado a 29 de Abril passado, mas a instabilidade na região central da Gorongosa, província de Sofala, levara ao prolongamento motivara que as operações fossem prolongadas.

    Afonso Dlhakama poderá, portanto, votar e ser eleito nas eleições de Outubro próximo pela Renamo, Resistência nacional moçambicana, maior força da oposição.

    Este é um pleito que será disputado também por Filipe Nyusi, ministro da defesa cessante, pela Frelimo, Frente de libertação de Moçambique, partido no poder, e por Daviz Simango, presidente do conselho municipal da Beira e líder do MDM, Movimento democrático de Moçambique e por Cornélio Quivelas, presidente do Pahumo, Partido humano de Moçambique.

    Na altura do seu recenseamento o líder do movimento da perdiz assumiu a sua alegria com o acto e agradeceu aos órgãos eleitorais e aos jornalistas presentes.

    Dlhakama alegou desejar pretender dar um exemplo ao continente africano com os seus “irmãos da FRELIMO”.

    António Muchanga, porta-voz do presidente da RENAMO, confirmou à RFI que Afonso Dlhakama continuará em paradeiro incerto até ter garantias de segurança suficientes.

    Para além do líder do movimento da perdiz, cerca de seis mil pessoas, impedidas de se recensear até agora deverão fazê-lo até esta sexta-feira.

    Noutro plano o dia em Moçambique ficara registado pelo assassínio em plena capital de um juiz da secção criminal Dinis Silica, responsável da investigação de casos de rapto que têm dominado a actualidade do país.

    O seu carro foi crivado de balas por três homens que se terão colocado em fuga, alega a polícia segundo a qual ele disporia de avultados montantes de dinheiro na sua viatura.

    Entretanto António Muchanga, porta-voz da Renamo, em entrevista a Isabel Pinto Machado, acusa directamente a polícia de envolvimento no assassínio do juiz moçambicano. (rfi.fr)

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