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    Moçambique: Duas comissões de inquérito para investigar queda de avião da LAM

    Um avião Embraer 190 igual ao que se despenhou (Foto: VOA)
    Um avião Embraer 190 igual ao que se despenhou (Foto: VOA)

    Avião de fabrico brasileiro despenhou-se na Namíbia. Não há sobreviventes. Dez Moçambicano e nove angolanos entre as vítimas

    Duas comissões de inquérito  vão ser criadas para investigar o desastre de um avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) em que morreram 33 pessoas.

    O avião, um Embraer 190 de fabrico brasileiro, despenhou-se na Namibia quando viajava de Maputo para Luanda.

    Não há sobreviventes e os destroços do avião mostram que este ficou totalmente carbonizado.

    A formação das comissões de inquérito, uma internacional e outra nacional, foram anunciadas pelo Conselho de Ministros que efectuou uma reunião extraordinária de emergência.

    Invocando as normas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), o ministro dos Transportes e comunicações, Gabriel Muthisse afirmou que a comissão de inquérito internacional será constituída pela Namíbia, Moçambique, como país proprietário do aparelho, e Brasil, como fabricante.

    A comissão de inquérito nacional será formada por quadros superiores do Ministério dos Transportes e Comunicações e por peritos da LAM, adiantou o ministro moçambicano.

    Gabriel Muthisse enfatizou que o sinistro aconteceu numa área de difícil acesso e as operações de busca encetadas pela Força Aérea da Namíbia depararam-se com chuvas torrenciais.

    Sem especificar o ano da compra do Embraer 190 que se despenhou, Gabriel Muthisse referiu que o aparelho “era o mais recente” do conjunto deste tipo que as LAM compraram ao fabricante brasileiro Embraer.

    Muthisse declarou ainda que os nomes das 33 vítimas serão divulgados, logo que todas as famílias forem informadas do sucedido.

    O Governo moçambicano vai decretar luto nacional, “assim que as condições objectivas o justificarem”, acrescentou o titular do pelouro dos Transportes e Comunicações de Moçambique.

    Anteriormente as autoridades angolanas tinham criado  um centro de controlo e resgate, no Aeroporto Nacional 4 de Fevereiro, em Luanda, para acompanhar o acidente com um avião das linhas aéreas moçambicanas (LAM).

    O voo TM470, em ‘codeshare’ com a angolana TAAG, fazia a ligação entre Maputo e Luanda.

    Os mortos são dez moçambicanos, nove angolanos, seis portugueses , um francês, um brasileiro e um chinês. Seis outras vitimas ainda não foram identificados. (voaportugues.com)

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