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    Ministro das Relações Exteriores na Etíopia para 22ª Cimeira da União Africana

    Ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti (Foto: Pedro Parente)
    Ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti (Foto: Pedro Parente)

    Luanda – O ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti, viajou hoje (quinta-feira), para Etíopia, a fim de representar o país na 22ª Cimeira da União Africana (UA), a decorrer de 21 a 31 de Janeiro, em Addis Abeba, com tema central de debate a questão da ?agricultura e a segurança alimentar? no continente.

    O chefe da diplomacia nacional lidera uma delegação integrada pelo Secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, e altos funcionários do referido pelouro, que se vão juntar aos membros da missão diplomática angolana acreditados na sede da UA.

    Entre outros assuntos, os ministros africanos vão debater ainda os problemas ligados aos conflitos armados que se registam em África, como o caso actual da República Centro Africana (RCA), Sudão do Sul e da RD Congo, cujo movimento rebelde M-23 foi retirado da zona Leste do país que esta agora a viver momentos de paz.

    Os embaixadores africanos acreditados na União Africana (UA) abriram na terça-feira, na capital etíope, os trabalhos preparatórios para 22 ª sessão ordinária da cimeira de Chefes de Estado e de Governos da UA marcada para os dias 30 e 31 de Janeiro, assim como analisaram questões orçamentais da organização e o 35º relatório de actividades da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (CADHP).

    Na ocasião, a presidente da Comissão da UA, a sul africana Nkosazana Dlamini Zuma, fez uma resenha dos grandes acontecimentos que marcaram a vida do continente africano durante 2013, tendo destacado o caso das festividades do jubileu dos 50 anos de existência da organização continental como um marco nas aspirações dos Estados membros.

    Segundo ela, 2013 foi um ano em que os líderes africanos “trabalharam incansavelmente em prol da paz, desenvolvimento e estabilidade do continente”, esperando que o presente ano de 2014 seja de esforços conjugados dos Estados membros para se acabar com as guerras que provocam o sofrimento e o atraso do continente africano. (portalangop.co.ao)

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