Luís Marques Mendes comentou, este sábado, no seu espaço de opinião na SIC, a retirada da candidatura nunca confirmada de António Guterres.
“Eu acho que é respeitável que ele diga que não quer ser candidato”, começou por dizer Luís Marques Mendes, no seu espaço de opinião na SIC.
O antigo líder do PSD falava sobre António Guterres e apresentou várias hipóteses para o socialista desmentir uma candidatura.
“Ou porque gosta de estar nas Nações Unidas, ambiciona ser secretário-geral e acha que pode lá chegar ou quer vir para cá e ser presidente da Gulbenkian, que é uma outra hipótese que está à mão de semear para ele ou porque não quer nada”, indicou.
Para Marques Mendes, o socialista “não esteve bem” principalmente na entrevista concedida ao Expresso onde desmentia, de certa forma, que estava fora da corrida às presidenciais. “Andou aos ziguezagues, não foi bonito”, indicou o comentador.
O facto de Guterres ter afirmado que não era candidato apenas esta semana e em entrevista à Euronews também foi criticado por Marques Mendes. “Se ele não queria ser candidato então eu acho que devia ter dito mais cedo e, já agora, em Portugal e aos portugueses”, sublinhou.
O social-democrata acrescentou, ainda, que com esta situação, António Guterres “criou um embaraço enorme ao PS e criou um embaraço enorme a António Costa”.
Em relação à candidatura de Sampaio da Nóvoa, Marques Mendes reitera que “só há Sampaio da Nóvoa porque não há António Guterres”.
Ainda sobre as presidenciais, o antigo líder criticou o “contrassenso” que é nenhum partido ainda não ter apresentado programas eleitorais para as legislativas, que são em setembro, estando ao invés disso a discutir as eleições de janeiro.
“Em vez de estarem a discutir governos, alternativas, soluções, estão-se a discutir as presidenciais que são em janeiro”, rematou. (noticiasaominuto.com)