O ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Nhunga, reconheceu sexta-feira, nesta cidade, o potencial da província de Malanje na produção de cereais, que tem sido aproveitado pelos empresários que investem nesse domínio, com destaque para o milho e arroz.
O governante, que falava no final da sua visita de três dias nesta província, Marcos Nhunga referiu ser importante o empresariado olhar no potencial de Malanje nesse domínio e na agricultura em si como o caminho para o desenvolvimento da economia do País.
Precisou ainda que o ministério que dirige vai trabalhar para a melhoria cada vez mais das culturas que podem fazer com que o País tenha algumas divisas, com destaque para o café, cacau, palmar e algodão.
“No quadro da auto-suficiência alimentar está a se priorizar as culturas básicas que entram na dieta alimentar da população angolana, que está ligada a produção de mandioca, batata-doce, inhame, soja e feijão, bem como o milho e a soja que vão ajudar a promover a pecuária, principalmente, a avicultura que são as formas mais rápidas e fáceis da resolução da proteína animal e da população”, frisou.
Realçou, por outro lado, que os empresários a nível da província de Malanje e os camponeses têm um engajamento na actividade de produção, capaz de satisfazer os níveis desejados de exportação, pelo que manifestou a sua satisfação devido as cifras que hoje já se atingem nessa vertente.
Sublinhou que Malanje é a segunda província, a seguir do Cuanza Sul, com um sector empresarial muito forte a nível de produção de cereais, pois detém grandes quantidades de milho, arroz semeadas e preparadas para a sua colheita na campanha agrícola 2018/2019.
Durante três dias em Malanje, o ministro visitou as fazendas Cristalina, Pipe, terra de Koló, raízes da África, Seam, Florinda Chilumbo, Luckyman e Socania, nos municípios de Cacuso, Kiwaba Nzoji, Cahombo Cangandala e Calandula.
A visita do ministro visou se inteirar dos níveis de produção de algumas fazendas implantadas na província. (Angop)