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    Maior parque do norte de Moçambique há um ano sem abate de elefantes

    Observador

    A anúncio foi feito a propósito da divulgação do programa de celebração do oitavo aniversário da ANAC, que se celebra a 01 de Junho próximo.

    A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique celebra este mês um ano sem abate de elefantes por caçadores furtivos na Reserva Especial do Niassa, a maior do país, anunciou esta segunda-feira a instituição em comunicado.

    A ANAC nota uma “redução significativa da caça furtiva de elefantes no país, com destaque para a Reserva Nacional do Niassa, que completou um ano sem abate de elefantes por caçadores furtivos”.

    A anúncio foi feito a propósito da divulgação do programa de celebração do oitavo aniversário da ANAC, que se celebra a 01 de junho, próximo sábado.

    As celebrações acontecem numa altura em que o foco da instituição reside na “melhoria da capacidade de gestão, combate à caça furtiva, promoção da autossustentabilidade na gestão das áreas de conservação e partilha de benefícios económicos com as comunidades locais”.

    A ANAC diz estar igualmente a concentrar seus esforços na formação dos recursos humanos.

    As celebrações terão lugar na Reserva Especial de Maputo e Marinha Parcial da Ponta do Ouro, onde a organização espera juntar alunos do ensino básico para excursões e palestras sobre a vida selvagem.

    “A ANAC pretende com estas celebrações aumentar o nível de consciencialização da sociedade e das comunidades que residem dentro e nos arredores das Áreas de Conservação sobre a importância da proteção da biodiversidade”, explica.

    Dados da ANAC indicam que, desde 2009, o país perdeu pelo menos dez mil elefantes e, só na Reserva do Niassa, a maior área protegida do país, o número total desta passou de 12.000 para 4.400 em três anos (entre 2011 e 2014).

    Relatórios mais recentes indicam que o país perdeu, entre 2011 e 2016, 48% da população de elefantes, correndo o risco de ser banido do comércio internacional de derivados da espécie, devido à falta de clareza na gestão dos animais.

    O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou em novembro de 2018 uma força da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da polícia para a Reserva do Niassa por forma a apoiar os fiscais no combate à caça de fauna bravia.

    A ANAC gere sete parques moçambicanos, igual número de reservas e quatro áreas transfronteiriças de gestão conjunta que abrigam, na globalidade, 5.500 espécies de plantas, 220 espécies de mamíferos e 690 de aves.

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