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    Lunda Norte: Comandante Geral da Polícia visita local de confrontos mortais

    O Comandante Geral da Polícia Nacional esteve na manhã deste domingo, na província da Lunda Norte, um dia depois de confrontos mortais que terão deixado 27 mortos, segundo fontes independentes, em Cafunfo.

    O comandante geral anunciou a abertura de um inquérito ao que, segundo a Polícia Nacional, foi um “acto de rebelião armada”, do qual resultou em seis mortes e 11 feridos, enquanto fontes independentes apontam para um total de 27 mortes.

    Paulo de Almeida e delegação foram recebidos no aeroporto pelo governador Ernesto Mwangala e de seguida rumaram para Cafunfo, mas não houve qualquer informação sobre o resultado das conversas.

    Em reação, o presidente do Protectorado da Lunda Tchokwe José Mateus Zecamutchima disse à VOA não esperar nada dos dirigentes do MPLA e, em particular, de Paulo de Almeida.

    “Foi ele quem inflamou o caso Monte-Sumi e Julinho Kalupeteca, forjando factos que nunca existiram, portanto, hoje, ainda que nas vestes de Comandante Geral da Polícia, nada podemos esperar”, afirmou Zecamutchima.

    Até às 10 horas deste domingo, fontes independentes apontam que o número de mortes chega a 27, mas não há confirmação oficial.

    Segundo a Polícia Nacional, foi um “uma rebelião armada”, da qual resultou em seis mortes e 11 feridos, enquanto fontes independentes apontam para cerca de 27 mortes.
    (DR)

    A PN falou apenas em quatro ontem.
    Por outro lado, o presidente do Movimento activista repudia a informação posta a circular que os manifestantes estavam armados e disse que as imagens divulgadas pela Televisão Pública de Angola foram divulgadas no ano passado, “as mesmas que hoje dizem estar nas mãos dos membros do protectorado, mas é uma mentira que só visa atrapalhar o acto criminoso cometido pelas forças coligadas FAA e Polícia.

    A VOA tentou, sem sucesso, ouvir a PN.

    O Movimento Protectorado da Lunda Tchokwe tem criticado a actuação do Governo na riquíssima província em minérios, mas com altíssimos níveis de pobreza, e reivindicado um estatuto de autonomia das Lundas.

    Para ontem, 30, visando, uma vez mais, fazer ouvir a sua voz e pedir um diálogo com o Governo sobre a situação nas Lundas, o Movimento convocou e realizou ontem em Cafunfo uma manifestou que terminou em violência, com mortes, feridos e muitas pessoas presas.

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