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    Líder da Estónia recusa qualquer concessão à Rússia na guerra com Ucrânia

    A Rússia não deve poder ficar com nenhum território que anexou, se e quando houver negociações de paz com a Ucrânia, considera a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas. A líder reagiu duramente à sugestão do presidente francês, Emmanuel Macron, de que o Ocidente deve encontar resposta para as preocupações da Rússia face ao alargamento da NATO.

    A segurança foi um dos argumentos do Kremlin para justificar a invasão, mas a chefe de governo estónia critica qualquer mensagem que alimente “os sonhos imperialistas”, disse em entrevista à euronews.

    “A mensagem que temos de passar em alto e bom som é que a agressão não pode ser recompensada. Se alguém atacar um país soberano, não deverá obter mais territórios ou mais recursos, mas sim ser punido por isso. As regras internacionais ditam que é ilegal atacar outro país”, explicou Kaja Kallas.

    “Por isso, não se pode oferecer nada à Rússia. Eu não me preocuparia com a Rússia neste momento. Preocupar-me-ia com a sobrevivência da Ucrânia. A Rússia pode sempre voltar para as suas anteriores fronteiras”, afirmou a primeira-ministra.

    Lição da Ucrânia deve aplicar-se no apoio aos Balcãs Ocidentais

    Tudo o isto mudou a forma como encaramos as coisas e penso que também nos tornou mais unidos, incluindo com os países dos Balcãs Ocidentais, porque trouxe à tona os valores europeus que partilhamos.

    Kaja Kallas
    Primeira-ministra, Estónia

    A líder estónia concedeu a entrevista durante a cimeira de líderes da União Europeia com seis países dos Balcãs Ocidentais, terça-feira, em Tirana, capital da Albânia. Para Kaja Kallas, a União Europeia deve continuar a aproximar-se de parceiros a leste.

    “Tudo isto mudou a forma como encaramos as coisas e penso que, também, nos tornou mais unidos, incluindo com os países dos Balcãs Ocidentais, porque trouxe à tona os valores europeus que partilhamos. E esses valores estão em jogo na Ucrânia, país que a Rússia atacou porque a Ucrânia tem aspirações europeias. Por isso, não é do interesse da União Europeia deixar alienar estes países”, disse Kallas.

    Para a primeira-ministra estónia, o alargamento aos países dos Balcãs Ocidentais deve acontecer num futuro próximo e o apoio à Ucrânia é a prioridade do momento.

    EURONEWS

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