Benghazi, 14/11 – O exército líbio anunciou nesta quinta-feira ter licenciado mais de 900 soldados e oficiais acusados de terem combatido nas fileiras das forças leais ao falecido Muammar Kadhafi durante a revolução de 2011.
A comissão e integridade e da reforma do exército líbio estabeleceu uma lista de 915 soldados e oficiais que apoiaram o governo, mas que estavam nas fileiras do exército dois anos após a revolta.
“A comissão apoiou-se na sua decisão sobre a atribuição a esses militares da insígnia de feridos de guerra”, pelo ministério da Defesa do antigo governo para as feridas causadas durante a revolução explicou o coronel Ali al-Cheikhi, porta-voz do chefe de Estado-maior.
Desde a queda do governo de Muammar Kadhafi em Outubro de 2011, após um conflito de oito meses, a desconsegue a criar um exército e uma polícia profissionais eficazes.
Até aqui, o poder de transição conta com os grupos de ex-rebeldes indisciplinados para assegurar a segurança do país, sem pagar-lhes salários e lhes dar vantagens.
Alguns desses militares dependem oficiosamente dos ministérios da Defesa ou do Interior, mas as autoridades perderam o controlo sobre esses grupos fortemente armados que não obedecem os seus chefes.
As milícias recusam de deixar as armas ou de integrar às forças regulares, dando como pretexto a presença de elementos que apoiaram Kadhafi no novo exército em construção. (portalangop.co.ao)