Júlio Pedro Fernandes, candidato às eleições para os novos corpos sociais da Associação Provincial de Judo de Luanda (APJL), requereu uma providência cautelar junto do Gabinete do Turismo Cultura Juventude e Desportos, contra a Comissão Eleitoral (CE) alegando irregularidades no processo de 28 do corrente
De acordo com o documento a que o Jornal de Angola teve acesso, o requerente começou por narrar supostas infracções ocorridas na Assembleia-Geral Ordinária da associação, realizada no dia 22 de Agosto do ano em curso.
Ainda segundo a nota, os associados que participaram da assembleia foram criteriosamente seleccionados, de modo a ser indicada uma CE da conveniência do presidente cessante da APJL, Quintino Cabral de Sousa, com o objectivo de impedir a lista concorrente de disputar o pleito.
“Aquando da abertura e verificação das listas, a CE, num dos ofícios indeferiu a nossa candidatura por inobservância e consequentemente fez uma lista única liderada pelo senhor Quintino do Nascimento Cabral de Sousa”, lê-se no comunicado.
Em declarações ao JA, Júlio Fernandes acusa o presidente da CE, Matias Lourenço Diogo, bem como Quintino de Sousa reeleito sábado último para um mandato de mais quatro anos, de “má fé e intenções inconfessas”.
O aspirante ao cadeirão máximo da Associação disse não compreender que as orientações do órgão que devia regular o processo fossem dadas pelo então líder cessante.
Ontem o Jornal de Angola tentou o contacto telefónico para obter o contraditório, quer de Quintino Cabral quer de Matias Diogo, mas não obteve sucesso.