Presidente da FIA expressa o desejo de que “o mundo ainda possa ver novamente” o antigo campeão do mundo de Formula 1.
Jean Todt, antigo patrão da Ferrari e actual presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), marcou, este fim de semana, presença no Grande Prémio da Hungria em Formula 1, onde revelou que foi autorizado a visitar Michael Schumacher.
O estado de saúde do antigo campeão do mundo da modalidade tem vindo a ser atentamente acompanhado na casa da família, na Suíça, e mantido sob segredo, mas o dirigente garante que ainda há esperanças de que este venha a aparecer em público.
“Vi o Michael na semana passada. Ele está a lutar. Espero que o mundo ainda o possa ver novamente. É para isso que ele a família dele estão a trabalhar”, confidenciou, em entrevista concedida ao jornal britânico Daily Mail.
Jean Todt abordou, ainda, a carreira do alemão: “Adoro o Michael, mas é impossível dizer quem foi o melhor de sempre. Há Juan Manuel Fangio, Jim Clark, Ayrton Senna e o Michael. Apenas podemos pensar do ponto de vista de quem é melhor numa certa geração”.
“Lembro-me que, em 2000, quando estava no pódio em Suzuka com o Michael depois de ele ter ganho primeiro título com a Ferrari, lhe disse que as nossas vidas nunca seriam as mesmas. Tínhamos alcançado tudo o que queríamos. Depois de um acidente como o que o Michael teve, interesse se o Lewis [Hamilton] ganhou mais?”, questionou.