Autoridades israelitas voltaram a deter uma deputada palestiniana pela sua liderança em um movimento que Israel qualifica de organização terrorista, informou neste domingo o exército israelita.
Jalida Jarrar foi presa em uma operação na zona de Ramala, na Cisjordânia ocupada, indicou o exército.
A deputada, de 54 anos, foi solta em Junho de 2016, após cumprir uma pena de 14 meses de prisão em Israel, por supostamente incitar ataques contra israelitas.
Jarrar é uma das principais personalidades do Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), um partido marxista que Israel, Estados Unidos e a União Europeia consideram um grupo terrorista.
Muitos dos seus líderes estão na prisão, e Jarrar, membro do Parlamento palestino desde 2007, foi presa em várias ocasiões.
O exército explicou que “depois da sua libertação [em 2016, Jarrar] voltou à sua actividade na organização terrorista FPLP”, da que é uma das principais líderes na Cisjordânia, segundo ele.
“A prendemos pelo seu papel no FPLP, não por pertencer ao [Parlamento palestiniano]”, assegurou um porta-voz do exército.
As autoridades israelitas anunciaram, ainda, a prisão de Jatim Jativ, que também qualificaram de líder veterano do movimento palestino.
Por outro lado, o ex-deputado árabe-israelita opositor Basel Ghattas, condenado a dois anos de prisão por entregar de forma clandestina telefones celulares a presos palestinianos, começou a cumprir sua pena neste domingo, segundo uma porta-voz da administração penitenciária.
AFP