O grupo Irmãos Almeida, retido em Lisboa, desde Março, impedido pela Covid-19 de concretizar a sua digressão europeia, organizou na última sexta-feira, 28, um Live Solidário de angariação de meios de subsistência.
De acordo com uma nota da organização a que o Portal de Angola teve acesso, o evento foi concretizado através das plataformas insta@cultura¬_angola_em_portugal e facebook/moniz.161, a partir das 21 horas desta sexta-feira.
Sem se saber quando regressa a Angola, o músico angolano Moniz de Almeida, que se notabilizou em Angola no grupo Moniz de Almeida onde fazia parte o seu falecido irmão Beto de Almeida, encontra-se em terras lusas, mais precisamente em Lisboa, desde 19 de Fevereiro deste ano, onde previa realizar dois espectáculos, no quadro de uma tournée programada em alguns países europeus, onde incluía, também, Espanha e França.
Esta seria a primeira digressão internacional do artista, desde a morte, há sete anos, do seu irmão e parceiro Beto de Almeida.
Na Live, que teve o apoio do Café de la Musique, Moniz de Almeida fez-se acompanhar pela banda S&R, liderada por Hugo Macedo.
Eddy Tussa ‘ressurge’ das cinzas
Outro músico angolano que fará um Live a partir de Lisboa, neste domingo, 31 de Maio de 2020, é Eddy Tussa, com a participação de Yuri da Cunha.
Depois de ter abandonado o País, em virtude de situações supostamente ligadas a esposa, e preferido abandonar a carreira para dedicar-se as testemunhas de Jeová, esta será, sem sombras de dúvidas, a primeira aparição pública do ‘pastor’ Eddy Tussa aos amantes do semba e fãs angolanos.
Bastante aplaudido pelo público angolano, Eddy Tussa, notabilizou-se com músicas da geração de 60 e 70, onde se incluem os ícones da música tradicional urbana Artur Nunes, Urbano de Castro e outros ‘monstros’ da música angolana desta geração de músicos que privilegiavam a língua nacional nas suas canções.
O evento, que se realiza sob a cobertura de “Show Live de Solidariedade aos Artistas”, terá lugar no Auditório Carlos Parede, em Lisboa, a partir das 17 horas, e poderá ser acompanhado via FaceBook e YouTube.
“São duas iniciativas solidárias que visam apoiar estes e outros artistas retidos ou residentes em Portugal”, disse o adido cultural da Embaixada de Angola no país europeu, Luandino Carvalho.