O Jornal “The Times of India” destacou, na sua edição publicada no corrente mês, em alusão ao 39º aniversário da Independência Nacional, celebrado a 11 de Novembro, que “Angola é a terceira maior economia e o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, assim como o terceiro maior produtor de diamantes no continente.
A referência de Angola na imprensa indiana é destaque da entrevista concedida pelo embaixador de Angola na Índia, Manuel Bravo, onde afirma que “Angola tem 30 milhões de hectares de terras aráveis e é detentora de 12 por cento da rede hidrográfica da África”.
O diplomata angolano disse ainda, na sua entrevista ao jornal indiano, que a paz, segurança, estabilidade e a determinação colectiva de todos os actores políticos da sociedade civil, bem como empresariais visam tornar o país próspero e reforçar a sua inserção compet
itiva no contexto internacional.
O “The Times of India” destacou a afirmação do embaixador Manuel Bravo, que enalteceu a eleição de Angola a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o período 2015-2016, facto considerado de uma grande vitória da diplomacia angolana.
O embaixador disse ainda que Angola está centrada na diversificação da sua economia e que este processo abre grandes oportunidades para os investidores estrangeiros, em particular da Índia.
Angola e a Índia são dois países emergentes, em vias de desenvolvimento e amigos de longa data, que trabalham no quadro do reforço das relações de cooperação em prol de benefícios mútuos, sublinhou.
Para o embaixador Manuel Bravo, o interesse comum em reforçar as relações político-diplomáticas e de cooperação leva os Governos dos dois países a trabalharem na actualização do Acordo Geral de Cooperação, na operacionalização da comissão mista bilateral e na realização de visitas oficiais e de trabalho a nível governamental, parlamentar e empresarial.
A Índia tem um papel a desempenhar no sector não-petrolífero de Angola e no agro-negócio, nomeadamente agricultura, indústria, energia, minas, imobiliário, hotelaria e turismo.
Por seu lado, explicou, Angola vai continuar a contribuir para a segurança energética e crescimento da Índia através da exportação de petróleo.
O diplomata angolano convidou os empresários indianos a investirem em Angola, com a garantia total e legal de repatriamento de dividendos e lucros, resultante da actividade empresarial. (portalangop.co.ao)