O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho sublinhou que a Igreja e o país vão sentir a falta de D. José Policarpo, falecido esta quarta-feira, aos 78 anos. O Presidente da República recordou a «personalidade ímpar» do antigo cardeal patriarca de Lisboa.
O primeiro-ministro considerou que a «Igreja e o país sentirão» a falta de D. José Policarpo «na defesa dos valores cristãos, do auxílio aos mais desprotegidos e do diálogo inter-religioso».
Numa nota à imprensa, Pedro Passos Coelho recordou ainda este antigo cardeal patriarca de Lisboa como um «homem de fé, de tolerância e de serviço à comunidade e à Igreja Católica».
«Foi um homem de reflexão não só dos grandes temas próprios da teologia cristã, mas também dos grandes desafios civilizacionais», sublinhou o chefe do governo português.
Por seu lado, o Presidente da República disse que «Portugal foi tristemente surpreendido pela notícia da morte de D. José Policarpo, uma «personalidade ímpar» pela «lucidez serena e pela luminosa inteligência da sua palavra».
Cavaco Silva disse ainda que o ex-cardeal patriarca de Lisboa se notabilizou pela «causa da Igreja, sendo um dos principais responsáveis pela concretização» em Portugal «da renovação eclesial iniciada pelo Concílio Ecuménico do Vaticano II». (tsf.pt)