Os casais, sobretudo os mais jovens, devem optar por desfrutar da harmonia e da tranquilidade no lar, abstendo-se de comportamentos que os levem à violência doméstica, como o desrespeito e infidelidade, defendeu hoje, no Lubango, a directora do gabinete provincial da Acção Social Família e Igualdade de Género da Huíla, Catarina Manuel Sebastião.
De acordo com a Angop, a responsável falava durante uma palestra sobre as “causas e consequências da violência doméstica” dirigida a 112 mulheres afectas ao Ministério do Interior na Huíla, no âmbito dos “16 dias de activismo” que teve início a 25 de Novembro último, sob o lema “desafiemos as barreiras do silêncio e denunciemos as acções de violência”.
Realçou que a violência doméstica não dignifica as pessoas, nem as instituições que lutam diariamente contra este mal, daí a necessidade de todos saberem das suas causas, consequências e impacto.
A gestora reafirmou o engajamento do seu sector na luta contra à violência sobre a mulher, por ser ainda um problema social que destrói directamente à família.
A campanha dos “16 dias de activismo pelo fim da Violência contra Mulheres e Meninas” foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Conhecida também como campanha “Orange Day” visa apelar a mobilização massiva e a um compromisso e engajamento pelo fim da violência contra as mulheres no Mundo.
A data inicia no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de Novembro, e decorre até 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.