O ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Marcos Nhunga, anunciou , segunda-feira, na província do Huambo, a disponibilidade pontual de “inputs” agrícolas para esta região, a partir do mês de Junho, para facilitar a preparação da época agrícola 2017/2018.
Em declarações á imprensa, no final da visita de constatação do sector na província do Huambo, o governante garantiu que os fertilizantes, instrumentos de trabalho, calcários e outros insumos vão chegar pontualmente às mãos dos camponeses, para se evitar os constrangimentos provocados pela falta de chuva na presente época.
Afirmou que durante a estada na província foi possível constatar muitas áreas cultivadas de milho, feijão, soja, o que revela um engajamento “muito forte” das famílias camponesas e empresários do sector agrícola, mas a falta de chuva afectou o trabalho.
Marcos Nhunga assegurou que o ministério vai acompanhar os prejuízos a serem provocados pela estiagem, de modo a tomar outras providências, para manter a segurança alimentar da população.
O governador da província do Huambo, João Baptista Kussumua, manifestou-se satisfeito com a iniciativa desse sector, em pôr pontualmente a disposição das famílias camponesas e agricultores os insumos agrícolas para a próxima época, para que o planalto central recupere o seu potencial agrícola.
“Todo o apoio a ser recebido da entidade que cuida a política agrícola no país será bem-vindo, porque o governo do Huambo quer restaurar o potencial agrário da região, um apoio que será extensivo também ao sector da pecuária, indústria e comércio para que os camponeses possam escoar a produção”, asseverou.
Durante a visita, o ministro da Agricultura visitou o projecto “Kuendi” no município da Caála, que tem cultivados mais de 1.500 hectares de milho, prevendo-se, mesmo com as dificuldades da falta de chuva, colher nove mil toneladas deste cereal, 300 hectares de soja e uma área não especificada de cinzal.
Marcos Nhunga visitou igualmente a Fazenda Atucu, na comuna da Chipipa, que vai adquirir, numa primeira fase, mil vacas leiteiras, este ano, para, em 2018, iniciar com a produção de seis milhões de litros de leite ano. (Angop)