Sessenta e cinco pessoas, menos 33 comparativamente a 2017, morreram no banco de urgência de medicina do Hospital Regional de Malanje, vítimas de malária, de Janeiro a Maio deste ano, informou à Angop, terça-feira, o chefe adjunto da referida unidade sanitária, Pedro de Brito.
De acordo com o responsável, das mortes, 30 porcento deveu-se a chegada tárdia dos pacientes ao hospital, facto que constitui preocupação das autoridades sanitárias, uma vez que cresce nos últimos tempos a tendência de cidadãos a procurar a ajuda médica apenas na fase terminal da doença.
Entretanto, Pedro de Brito fez saber que no período em balanço, foram registados cinco mil 921 casos de malária, mais mil e 80 em relação ao igual período anterior, com realce para 565 de malária complicada associada a anemia grave.
Apontou a desnutrição e a hemorragia prolongada como as causas que podem desencadear em anemia grave, que quando não diagnosticada e tratada a tempo pode levar à morte.
Por outro lado o responsável alertou a população a prestar atenção ao como cansaço constante, mucosa ocular descolorida, língua seca acompanhada de muita sede, agitação, bem como aceleração cardíaca, sintomas esses que podem resultar da anemia, pelo que o individuo deve recorrer ao hospital sob pena atingir a fase avançada da doença e incorrer em morte.
Aconselhou a população no sentido de optar sempre por alimentos ricos em proteínas e vitaminas como o feijão, verduras, legumes, frutas, bem como a ingestão de chás e sumos naturais, de maneira a enriquecer e estabelecer a hemoglobina, para o melhor funcionamento do organismo humano, com vista a prevenção de eventuais enfermidades. (Angop)