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    Governador do Cuanza Norte quer reforçada a moralidade na educação

    A necessidade do reforço da moralidade, sobretudo no que concerne ao fim de práticas de corrupção e promoção de pessoal à margem da lei sob pena de os infratores serem responsabilizados criminalmente, constam dos apelos dos governador do Cuanza Norte, José Maria Ferraz dos Santos, aos quadros do sector da educação no Cazengo.

    No âmbito do processo de combate a práticas ilicitas, a directora do Gabinete Provincial da Educação do Cuanza Norte, Maria de Carvalho, está suspensa das suas funções desde 18 de Setembro por alegadas irregularidades cometidas na gestão da instituição.

    No cargo desde Outubro de 2017, Maria de Carvalho foi suspensa na sequência de denúncias de “graves” irregularidades cometidas na gestão do sector da Educação.

    O governante, que falava no quadro de uma radiografia ao sector da educação do município do Cazengo, manifestou-se preocupado com as denúncias de comportamentos pouco abonatórios de quadros do sector que procedem alterações de categorias e processamento indevido de salários de professores e funcionários administrativos.

    José Maria Ferraz dos Santos disse estar em curso um inquérito visando a certificação de tais práticas, que ao serem provadas, os autores serão levados às barras do tribunal, como forma de se moralizar a actividade de gestão pública.

    Orientou igualmente que os projectos de escolas a serem erguidas no município nunca devem conter menos de sete salas de aulas e assegurou a substituição paulatina das escolas de caráter provisórias por outras definitivas, a par da emissão de título de direito de superfície para as obras de edificação de escolas.

    A abertura de um inquérito sobre o número de crianças que frequentam o ensino nocturno no município, a fim de serem transferidas de imediato para o ensino normal, constam igualmente das orientações do governador provincial.

    Dados do sector indicam que o município de Cazengo conta, no presente ano lectivo, com sete mil 350 crianças fora do sistema de ensino, fruto da insuficiência de salas de aulas e exiguidade de professores.

    Sessenta e sete mil 67.583 alunos estão matriculados da iniciação ao segundo ciclo, no presente ano lectivo em que se constata um excesso de 13.410 estudantes em relação a disponibilidade de salas de aulas.

    A região conta actualmente com 55 instituições de ensino, sendo 35 escolas primárias, 11 complexos escolares, três colégios comparticipados e quatro institutos médios que compreendem um universo de 485 salas, com aulas asseguradas por 1.487 professores. (Angop)

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