A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) está a trabalhar no sentido de aumentar o número de assentos parlamentares nas eleições autárquicas de 2014, face a perda de deputados que o partido tem vindo a registar desde os dois últimos
pleitos eleitorais.
A informação foi avançada hoje, sexta-feira, nesta cidade, em conferência de imprensa pelo coordenador adjunto da comissão interna de enquadramento e harmonização do partido, Ndonda Nzinga, à saída de um encontro de auscultação com membros, amigos e
simpatizantes do partido na província, que visou entre outros assuntos balancear as actividades desenvolvidas ao longo do ano.
Entretanto, o político mostrou-se preocupado com a substancial redução de deputados à assembleia nacional de 5 em 1992, para 3 em 2008 e 2 em 2012, o que considerou de condição descendente, razão pela qual as entidades do partido acharam rever as causas
desse facto.
Ndonda Nzinga referiu que a FNLA quer tornar-se mais coesa e unida, para trabalhar no sentido de suplantar os outros partidos da oposição, cuja visão é de ombrear a liderança das demais formações políticas de Angola, sobretudo aquelas que se ramificaram de si.
“Há toda necessidade de se fazer o enquadramento dos militantes e quadros a todos os níveis, e a harmonização que permita reconquistar o bom nome do partido, a projecção nacional e internacional que já atingiu, bem como uma retrospectiva histórica para explicar aos militantes, amigos e simpatizantes da FNLA o percurso e contribuição do partido na luta de libertação nacional”, frisou.
Para que isto se torne possível, o político disse que é preciso reorganizar, reestruturar e gizar estratégias sérias que se assentem na ideologia política do partido e naquilo que é exequível para efectivamente o partido produzir efeitos positivos e lograr os
resultados almejados.
Exortou a direcção da FNLA em Malanje a criar estruturas de base a partir de células, comités de bairros, comunas e municípios, para de forma rigorosa funcionar e reconquistar os antigos quadros e militantes.
O encontro de auscultação contou com a participação de membros, amigos e simpatizantes do partido na província.
FONTE: Angop