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    Fátima Jardim sugere harmonização entre crescimento económico e ambiente

    A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, defendeu sábado último, em Paris (França), uma harmonização entre o crescimento económico e a necessidade de preservação do ambiente.

    Fátima Jardim - Ministra do Ambiente (Arq) (Foto: Joaquina Bento)
    Fátima Jardim – Ministra do Ambiente (Arq) (Foto: Joaquina Bento)

    Segundo uma nota da Embaixada de Angola em França, chegada hoje à Angop, a governante fez esse apelo quando discursava na Cimeira Mundial das Regiões para o Clima, promovida pela ONG R20, afecta à Arnold Schwarzner.

    “Não podemos impedir o crescimento e bem-estar que nos são proporcionados com a estabilidade e a consolidação da paz e a democratização do país. Temo que dar resposta às nossas reais preocupações”, Expressou Fátima Jardim.

    Por seu turno, a ministra reafirmou o compromisso do Executivo Angolano em assegurar um progresso sustentável do país, em alinhamento com as convenções das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.

    Sublinhou que as alterações climáticas em Angola têm vindo a causar, nos últimos tempos, fenómenos com a seca e a desertificação, alem de chuvas torrenciais que exigem atenção particular.

    Referiu que a cidade de Luanda é hoje uma das dez megacidades do Continente Africano com crescimento económico-industrial e urbano além das metas.

    Acrescentou que o Governo Angolano desenvolve um Programa Estratégico a longo prazo para os resíduos urbanos, que trará benefícios em termos sanitários, sociais e económicos.

    Defendeu, por outro lado, um regime de compensações pelos países de grandes emissões de poluição atmosférica, para fazer face aos danos ambientais e às consequências sobre o ecossistema.

    “Não podemos perder mais tempo. Temos que impor acções para que a redução das emissões e regime de compensações pelos países de grandes emissões reforcem as possibilidades de fundos disponíveis e assegurem mais solidariedade ao futuro”, referiu.

    Para si, as alterações climáticas são um problema fundamental da actualidade e exigem uma agenda de compromisso com as novas gerações, tendo em vista o desenvolvimento sustentável.

    Considerou que “África tem desafios e respostas às questões globais para o desenvolvimento numa plataforma comum, aprovada pela União Africana, na Cimeira de Chefes de Estado.

    Durante o certame foi informado que a reunião da cúpula de Paris sobre o Clima vai realizar-se de 30 de Novembro a 11 de Dezembro e contará com a presença dos chefes de Estados e de Governo dos países participantes neste fórum.

    Participaram do evento cerca de 500 regiões engajadas em questões climáticas e que procuram encontrar uma plataforma para manterem a pressão e apelarem ao compromisso dos Estados, com base nos exemplos de países como Mali, Brasil e Dubai.

    Fizeram parte da delegação angolana o vice-governador de Luanda, Agostinho da Silva, representantes dos governos provinciais de Luanda e Huambo, além de directores do Ministério do Ambiente. (portalangop.co.ao)

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