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    Êxito das eleições anima a comunidade portuguesa em Angola

    Cidadãos angolanos residentes em Portugal consideram que as eleições gerais realizadas em Angola a 31 de Agosto decorreram dentro da normalidade, admitindo que eventuais imprecisões de ordem organizativa são insuficientes para colocar em causa o processo.

    Numa reportagem realizada pela Angop nas duas principais cidades lusas (Lisboa e Porto) para a recolha de opiniões sobre as eleições angolanas, ganhas pelo MPLA e pelo seu “cabeça de lista”, José Eduardo dos Santos, os cidadãos socorreram-se da opinião dos observadores nacionais e internacionais que acompanharam o processo eleitoral em Angola.

    Na reportagem realizada pela Angop, a maioria dos angolanos foi unânime em relação ao papel exercido pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) quanto à justa vitória do MPLA e do seu cabeça de lista, assim como do papel da oposição.
    Os angolanos radicados em Portugal apreciaram a forma como decorreu o processo eleitoral no país, augurando poder votar nas próximas eleições.

    Armindo Queza, médico, considerou o desempenho da CNE de excelente, apesar de algumas imprecisões, adiantando ser inquestionável a vitória do MPLA e do seu cabeça de lista, devido à diferença abismal de votos.
    “O MPLA é detentor de uma poderosíssima máquina política e administrativa, estruturada ao longo de vários anos e é o único partido que tem uma implantação territorial ao nível nacional e internacional”, sublinhou.

    Os angolanos ouvidos, maioritariamente universitários e trabalhadores qualificados, que se dizem politicamente apartidários, sublinharam que a democracia angolana saiu a ganhar pela maturidade demonstrada pelo eleitorado.

    Partidos da oposição

    Os angolanos apelaram aos partidos políticos da oposição no sentido de aperfeiçoarem o seu trabalho, para que possam fazer frente ao MPLA. “Só os partidos organizados e com implantação nacional podem sobreviver. Caso contrário, vamos continuar a assistir ao surgimento e fim de partidos políticos e coligações em cada ciclo eleitoral, o que não contribui em nada para a democracia”, avançaram.
    De acordo com os resultados definitivos divulgados pela CNE, o MPLA e o seu cabeça de lista ganharam as eleições gerais de 31 de Agosto, ao conseguir 71,84 por cento dos votos, contra os 18,66 da UNITA, seis da coligação CASA-CE, 1,7 do PRS e 1,13 da FNLA. Com os resultados, José Eduardo dos Santos é proclamado Presidente da República e o MPLA elege 175 deputados.
    A UNITA, que conserva o estatuto de maior partido da oposição, fica com 32 deputados, a CASA-CE com oito, o PRS com três e a FNLA com dois.

    FONTE: JA

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