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    Tiros são disparados em base da Marinha dos EUA e deixam 13 mortos (actualizado)

    (AFP Photo / Alex Wong)
    (AFP Photo / Alex Wong)

    (Em actualização) Entre os mortos está um suspeito do ataque. Segundo testemunhas, o atirador começou a disparar indiscriminadamente, mas com precisão.

    Treze pessoas morreram, nesta segunda-feira (16), atingidas por tiros dentro de um prédio da Marinha dos Estados Unidos, em Washington. Entre elas, um suspeito do ataque.
    Os tiros foram disparados quando os funcionários chegavam para trabalhar, pouco depois das oito da manhã, horário local. O complexo da marinha americana fica a cerca de 4 quilômetros da Casa Branca. Mais de três mil civis e militares trabalham nos prédios, na construção e na manutenção de navios.

    Segundo testemunhas, o atirador começou a disparar indiscriminadamente, mas com precisão. Em poucos minutos, matou 12 pessoas, antes de ser atingido pela polícia e se tornar a 13ª vítima.

    A violência parou parte da capital americana. Voos foram cancelados no Aeroporto Ronald Reagan, a menos de um quilômetro da base naval. Escolas suspenderam aulas. Edifícios vizinhos foram esvaziados. E, em outros prédios públicos, funcionários foram orientados a não deixar os postos de trabalho.

    Uma área da cidade está interditada. A polícia, o FBI e as forças especiais da marinha estão vasculhando todas as salas, todos os espaços e edifícios a um quilômetro de raio a partir de um ponto.

    A razão da cautela foi revelada pelo prefeito de Washington, Vincent Grey, e pela chefe de polícia, Cathy Lanier. Em entrevista coletiva, eles disseram que o assassino aparentemente não planejou o ataque sozinho.

    O receio das forcas de segurança é que depois do ataque, outros atiradores continuem sendo uma ameaça.

    A polícia passou a buscar dois suspeitos: um homem branco, com um uniforme cor de areia, como o que é usado pela marinha. O outro, um homem negro entre 40 e 50 anos, segundo testemunhas, vestia um uniforme de camuflagem verde, similar ao do exército e estaria carregando um rifle, num estacionamento próximo.

    Uma testemunha conta que, depois de ouvir os tiros, todos saíram correndo. “A guarda nos orientou a sair o mais rapidamente possível”, ela diz.

    Um homem foi atingido na cabeça por um dos tiros quando estava em frente ao comandante da marinha Tim Jirus. “Ele morreu na hora. Eu corri”, disse o comandante.

    Horas depois, o presidente Barack Obama chamou o ataque de ato de covarde. Numa cerimônia na casa branca, disse: “Esses são homens e mulheres que protegem a todos nós. Eles sabem que servir no exterior pode ser perigoso, mas hoje tiveram que conviver com uma violência quase impossível de imaginar. Aqui mesmo, na nossa casa”.

    Na segunda coletiva do dia, a chefe de polícia descartou o envolvimento de um dos dois suspeitos. As atenções se voltaram para o homem negro, de 80kg, e cerca de 1,75m de altura.

    A identidade do atirador morto foi revelada no meio da tarde: Aaron Alexis, um prestador de serviços de 34 anos. O motivo para o crime ainda é desconhecido.

    Para a delegada Eleonor, que representa a capital americana no congresso, “a cidade não tinha um dia como esse desde o onze de setembro”.

    A maior preocupação da polícia agora é identificar e localizar este segundo suspeito para saber se ele está envolvido no massacre. Ou seja, ainda não está claro se realmente houve a participação de um segundo atirador.

    As autoridades também pediram a ajuda da população para refazer os últimos passos do atirador que morreu. As informações podem ajudar a esclarecer o motivo do ataque.

    Aaron Alexis já tinha passagem pela polícia. Em 2004, ele atirou nos pneus de um carro durante um ataque de fúria. Ele também foi preso por atirar para o alto dentro do apartamento onde morava.

    Um ex-colega de quarto de Aaron Alexis disse à rede de TV CNN que ele não estava satisfeito com a empresa em que trabalhava.

    O tiroteio faz lembrar outro massacre, o maior numa base militar, ocorrido em Fort Hood, no Texas, em 2009. O psiquiatra do Exército Americano, Nidal Hasan, foi condenado à morte por ter matado 13 pessoas e ferido outras 32 com o objetivo de impedir que os soldados lutassem no Afeganistão e no Iraque.

    Ele mantinha contato com integrantes da rede terrorista Al Qaeda, mas segundo a polícia, nada indica que o ataque desta segunda tenha sido um atentado terrorista.   (g1.globo.com)

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