Pelo papel positivo que tem vindo a desempenhar, os EUA são de opinião que Angola continue a presidir à Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), assumida em Janeiro de 2013, por um período de dois anos.
A informação consta de uma nota de imprensa da Embaixada de Angola nos EUA, enviada hoje à Angop, na sequência da audiência concedida ao ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, pelo secretário de Estado americano, John Kerry, quarta-feira, em Washington.
A informação sustenta que, em relação ao Burundi, os EUA pediram que Angola intervenha no sentido de usar a sua influência no continente, para que este país consiga cooperar com a comunidade internacional.
(O Burundi vive uma crise política, na sequência da candidatura do presidente Pierre Nkurunziza a um terceiro mandato, no final de Abril, cujo escrutínio venceu).
No encontro, John Kerry, demonstrou a vontade de ambos os países continuarem a partilhar opiniões sobre vários temas, de entre os quais o terrorismo internacional, refere a nota, acrescentando que a parte americana encorajou os esforços empreendidos por Angola em prol do seu desenvolvimento e também pela maneira como está a conduzir o processo de julgamento dos 17 arguidos acusados de Actos Preparatórios de Rebelião.
Após o encontro, Georges Chikoti sublinhou que, no âmbito da cooperação, Angola e os EUA vão continuar a trabalhar em conjunto e tomou como exemplo a recente instalação do escritório do Departamento de Agricultura em Luanda, para uma participação conjunta no desenvolvimento do sector cafeícola.
Além de terem abordado a cooperação bilateral, ambos os dignitários falaram da segurança do continente africano e de aspectos ligados à próxima Cimeira sobre o Clima, que vai decorrer em França.
Assistiram à audiência o embaixador de Angola nos EUA, Agostinho Tavares, o embaixador da Missão Permanente de Angola na ONU, Ismael Martins, Helen La Lime, embaixadora norte-americana em Angola, assim como diplomatas. (portalangop.co.ao)