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    Etiopia: Fim de conflitos até 2020 passa pela construção de sociedades inclusivas

    Presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini Zuma (aapsocidental.blogspot.co)
    Presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini Zuma (aapsocidental.blogspot.co)

    Adis Abeba – A presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, afirmou hoje, em Adis Abeba, que a cessação de conflitos armados no continente até 2020 passa, necessariamente, pela construção, pelas lideranças, de sociedades inclusivas e tolerantes.

    Para presidente da comissão, que falava na abertura da 24ª sessão do Conselho Executivo da União Africana, os africanos devem saber gerir a diversidade, garantir o perdão, reconciliação nacional e o respeito pelos direitos humanos.

    Nkosazana Dlamini-Zuma disse que a organização deve agir oportunamente, por isso, a recomendação da Cimeira incidirá na expansão dos poderes dos tribunais africanos de direitos humanos e dos povos para terem um mandato para lidar com determinadas situações.

    Salientou que o custo de conflitos armados e dificuldades internas dos países são elevados, porque devasta vidas humanas e cria sofrimentos a custa do desenvolvimento do continente.

    Disse que os países devem, assim, continuar a criar um clima para paz e estabilidade, incluindo uma democracia efectiva de governos democráticos e responsáveis, assim como instituições fortes, para assegurar o desenvolvimento e prosperidade comum.

    Alertou que as prioridades que estão a ser definidas pelos países membros, como um todo, não poderão ser realizadas sem instituições fortes, sem recursos africanos, sem unidade do continente e mobilização e participação dos seus povos.

    A propósito, anunciou que a comissão poderá, a partir deste ano, tomar algumas decisões difíceis de modo a garantir melhor a sua eficácia institucional, daí ter pedido o apoio de todos os países membros.

    Relativamente aos conflitos, disse que durante 2013, a União Africana registou progressos na Somalia, Mali, Madagascar e ao mesmo tempo enfrentaram constrangimentos na RCA e Sudãoao do Sul.

    Em todos estas situações, acrescentou, a União Africana e as comunidades económicas e com ajuda da comunidade internacional agiram em conjunto para ajudar estes países a encontrar a paz e cria um clima para soluções duradoura dos seus conflitos.

    A 24ª sessão do Conselho Executivo da UA, órgão que prepara a agenda a ser submetida à Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da organização continental, a decorrer de 30 a 31 deste mês, foi antecedida da 27ª sessão ordinário do Comité de representantes permanentes (CRP) e do Retiro Ministerial, está última realizada em Bahir Dar, localidade que dista a 500 quilómetros de Adis Abeba.

    Além da agricultura no continente, tema de destaque desta cimeira, estão em abordagem questões ligadas à relação entre a UA e o TPI- Tribunal Penal Internacional, as candidaturas africanas aos órgãos internacionais, os conflitos em alguns países, como Sudão do Sul, República Centro Africana, entre outros.

    Angola participa nesta reunião com uma delegação, chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti. (portalangop.co.ao)

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