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    Eleições Gerais de 2022: Adalberto Costa Júnior pede a demissão do ministro da Administração do Território

    O líder da UNITA considera que o ministro Marcy Lopes deve ser demitido pelo Presidente da República devido ao número de mortos que não foram expurgados das listas e pede a publicação das listas tal como está consagrado pela lei, nos 30 dias antes das eleições.

    “O ministro da Administração do Território, num país democrático tinha motivo para ser preso, para ir para a cadeia”, disse Adalberto Costa Júnior em recente acto de campanha eleitoral, continuou fazendo questão de sublinhar que “estou a fazer esta afirmação com muita responsabilidade, com muita responsabilidade”.

    Explicou que o ministro da Administração do Território disse na Assembleia Nacional que as listas seriam expurgadas dos mortos, não foram, e foram entregues à Comissão Nacional Eleitoral sem que tal tenha acontecido, criando-se um número de eleitores, no caso, de cidadãos maiores de 18 anos, que não corresponde à realidade.

    E o líder da UNITA disse e repetiu várias vezes perante os seus militantes e apoiantes de que o que o ministro Marcy Lopes fez é “crime, crime, crime” e um “crime com dolo”, ou seja, com um propósito, “com a intenção de enganar”.

    Para o presidente da UNITA, o Presidente da República devia demitir o ministro Marcy Lopes. “O que o Chefe de Estado devia fazer era demitir o ministro”, disse, “porque os servidores públicos têm responsabilidade pública e o respeito pelas leis é obrigatório para todos nós e muito mais para quem serve a governação”, acrescentou Adalberto Costa Júnior.

    Outro dos problemas identificado e denunciado por Costa Júnior é que não se deve repetir o que aconteceu em 2017, quando, e com alguns papeis debaixo do braço, alguém comunicou a vitória do MPLA. “Nenhum papel passou pelo centro de escrutínio” e isso não se pode repetir em 2022.

    Por isso mesmo a UNITA entregou esta segunda-feira, dia 1 de Agosto, uma nova queixa CNE, e dirigiu-se ao presidente da CNE, aos juízes dos tribunais Constitucional e Supremo, ao Presidente da República deixou um recado: “não nos vão enganar”, ao mesmo tempo que pede que todos, mas todos, possam contribuir para a defesa da Constituição e das leis da República.

    Deixou ainda um apelo, que não é novo, mas que pelos vistos tem caído em saco roto, que se publiquem os cadernos eleitorais, o que, de acordo com a lei, deve acontecer 30 dias antes das eleições gerais, este ano, marcadas para 24 de Agosto.

    Em uníssono com os militantes e simpatizantes reunidos em mais uma acção de campanha, Adalberto Costa Júnior pediu eleições “justas” e “transparentes”.

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