Bailundo – O sector da educação do município do Bailundo, 75 quilómetros a norte da cidade do Huambo, enfrenta dificuldades de inserção de crianças com necessidades educativas especiais, por falta de infra-estruturas escolares afins,
informou hoje, quinta-feira, o responsável local da educação, Domingos de Carvalho Ukuassapi.
Em entrevista à Angop a propósito do processo de inserção de crianças com necessidades especiais no sistema normal de ensino, Domingos Ukuassapi acrescentou que o sector controla actualmente mais de 245 alunos com deficiência visual, auditiva, factor que exige a construção de uma unidade escolares para a sua inserção.
“As crianças com necessidades educativas especiais devem ser inseridas no sistema normal de ensino para melhor socializarem-se e desenvolverem as suas capacidades e há necessidade de se construir uma escola específica para se
evitar a descriminação e fazer com que a criança, independentemente da deficiência, tenha a cesso ao sistema normal de ensino”, destacou.
Domingos de Carvalho Ukuassapi assegurou que todos os pequenos matriculados entram no sistema de ensino, pois as escolas são obrigadas a aceitar a matrícula de qualquer criança, independentemente da condição que apresenta, para não
perder a formação em função da idade.
O responsável pelo sector da educação do Bailundo referiu que a Direcção Provincial da Educação prevê enviar oito professores especializados para ministrar aulas aos petizes deficientes. (portalangop.co.ao)