O director provincial da Cultura de Luanda, Manuel Sebastião, disse que a partirdeste ano os grupos concorrentes estão obrigados a dançar nas ruas dos seus respectivos municípios ou distritos, para dar outro colorido à festa do Entrudo, como era no passado.
O responsável prestou esta informação num breve encontro com os representantes dos grupos, no acto do sorteio do desfile do Entrudo, a decorrer de 18 a 21 de Fevereiro.
Assim, de acordo com o director, de 18 a 22 de Fevereiro (este último dia dedicado às mabangas e à publicação dos resultados finais), os grupos têm de conviver com a sua comunidade, dançando e vibrando, de modo a envolver todos em torno desta festa, tida como a mais popular do país.
Com esta atitude, disse, pretende-se um Carnaval com mais alegria, em que o povo, “de forma espontânea”, saia às ruas e participe num espectáculo dinâmico e diferente.
O director esclareceu que para um organização do Carnaval de rua se deverá, a breve trecho, definir-se as rotas onde estes grupos na comunidade vão poder exibir-se.
Por sua vez, o secretário-geral da Associação Provincial do Carnaval de Luanda (Aprocal), António de Oliveira “Delon”, fez saber que a sua instituição sempre preocupou-se em incentivar os grupos a dançarem nas ruas dos seus bairros.
Devido a obrigatoriedade agora imposta, referiu, vai encorajar cada vez mais os colectivos a aderirem a estas festas nos bairros.
“O Carnaval de rua faz também parte do programa da Aprocal, já que entende que fazer com que as pessoas vibrem no Carnaval é bonito e salutar”, asseverou.
Fonte: Angop