A presidente Dilma Rousseff abriu o Desfile de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, na manhã deste domingo. Dilma chegou à tribuna das autoridades em carro aberto, no Rolls Royce da Presidência da República.
Ela foi recepcionada pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o ministro da Defesa, Celso Amorim. Quando o locutor oficial do desfile anunciou a presença do governador, foram ouvidas vaias nas arquibancadas próximas à tribuna.
Muito perto do local onde ficaram as autoridades, mulheres de integrantes das Forças Armadas protestaram por maior reajuste salarial aos militares. Agentes da Polícia Federal viraram de costas quando a ala da PF passou, em um protesto contra os colegas que não boicotaram o desfile.
Além disso, enquanto a presidente assiste à parada militar, uma marcha com cerca de 10 mil pessoas faz um percurso, que passará a uma distância de aproximadamente 300 metros das autoridades, protestando contra a corrupção. O grupo ganhou notoriedade por não ser ligado a partidos políticos e ter nascido de movimento nas redes sociais. As principais demandas do grupo são a condenação dos réus do julgamento do mensalão, o fim do voto secreto no Congresso Nacional e a extensão da Lei da Ficha Limpa para cargos comissionados. O trajeto será de quase 3 km – distância que separa o Museu Nacional da Praça dos Três Poderes.
Ao subir na tribuna, a presidente cumprimentou os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Ao lado de Dilma, acompanham o desfile a filha Paula, o marido dela, Rafael Covolo; e o neto Gabriel, que completa dois anos de idade este mês, além dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Ana de Holanda (Cultura), Gleisi Hoffman (Casa Civil), Paulo Bernardo (Comunicações) e Edison Lobão (Minas e Energia).
Após a chegada da presidente, o Hino Nacional foi executado e a Esquadrilha da Fumaça iniciou sua apresentação colorindo o céu da capital federal com as cores verde e amarelo.
A atleta Sarah Menezes, que conquistou o primeiro ouro do judô feminino brasileiro em Olimpíada, apresentou a tocha do fogo simbólico à presidente Dilma.
FONTE: JB