Durante cinco anos, Rui Santos, hoje com 52 anos e que residia em Paredes, obrigou duas mulheres, uma das quais com atraso mental e toxicodependente, a prostituírem-se durante todo o dia nos montes de Paredes e Paços de Ferreira e, à noite, nas ruas do Porto.
No final, exigia-lhes todo o dinheiro arrecadado – chegou a lucrar 150 euros por dia – e quando elas ofereciam resistência agredia-as barbaramente. Uma delas sofreu uma fratura num joelho após ter sido atacada com um martelo e a outra, obrigada a viver num casebre sem água, luz e casa de banho, ficou sem dentes a murro e pontapé.
O proxeneta foi agora condenado a dez anos de prisão pelos crimes de tráfico de pessoas, lenocínio, roubo, ofensa à integridade física, coação e extorsão. Também foi considerado culpado de violação, por ter forçado uma das mulheres a sexo violento.