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    Detectados em Luanda mais de 200 certificados falsos no concurso da educação

    Duzentos e 95 certificados falsos foram descobertos pela equipa do Centro de Tratamento e Processamento de Dados do concurso público da Educação na província de Luanda, disse o Secretário de Estado para o Ensino pré-escolar e Geral, Joaquim Cabral.

    Em declarações à Angop, a margem da visita de constatação realizada nos municípios da Quiçama e Icolo e Bengo, o responsável referiu que os certificados falsos serão encaminhados para os Serviços de investigação criminal (SIC).

    Segundo o Secretário de Estado, estes indivíduos deverão ser responsabilizados criminalmente de forma a reduzir esta tendência e descobrir-se a origem dos certificados.

    Joaquim Cabral salientou que o Governo quer um ensino de qualidade e por essa razão foi organizado, com rigor, todo o aparato para que o processo do concurso público tenha êxito.

    Secretário de Estado para o Ensino pré-escolar e Geral deslocou-se na quinta-feira aos municípios da Quiçama e Icolo e Bengo para constatar o trabalho feito nos Centros de Tratamento e Processamento de Dados da província de Luanda, com realce para os testes realizados.

    Em Luanda, apontou, foram inscritos 30 mil e 809 candidatos e foram seleccionados apenas 20 mil 432 candidatos com o perfil e requisitos necessários para participar nos testes.

    Deste número, dez mil e 377 foram postos de parte por vários motivos, entre os quais destacam-se a falta de agregação pedagógica, certificados falsos, falsificação de dados do Bilhete de Identidade.

    Para primar pela qualidade e rigor, segundo o responsável, exigiu-se que os candidatos para o ensino primário e primeiro ciclo sejam unicamente formados em pedagogia nas escolas do Magistério Primário e de Formação de Professores.

    Já para o segundo ciclo do ensino secundário, sublinhou, houve a possibilidade de aceitar os candidatos sem agregação pedagógica devido a algumas disciplinas específicas que os actuais estabelecimento de Formação de Professores do país não ministram.

    Estes professores deverão, depois de aprovarem no teste, participar em seminários pedagógicos que o Ministério da Educação irá promover para capacita-los com ferramentas pedagógicas e terem então capacidades para o processo de ensino e aprendizagem.

    Relativamente as exíguas vagas disponibilizadas, frisou que na medida em que o país for normalizando economicamente, o Ministério da Educação irá realizar concursos públicos com regularidade.

    O responsável considerou que todo processo correu positivamente em todos os municípios de Luanda, apesar de algumas anomalias na logística, como a falta de enunciados que atrasou o início da prova de 12 concorrentes.

    Joaquim Cabral afirmou que Luanda tem mais de duas mil 500 vagas disponíveis para o seu preenchimento, não sendo suficientes para colmatar com as suas necessidades que são de mais de quatro mil professores. (Angop)

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