Opinião é do antigo ministro do Partido Socialista, António Vitorino.
No seu habitual espaço de comentário na antena da SIC Notícias, que divide com Pedro Santana Lopes, António Vitorino comentou um dos assuntos ‘quentes’ da semana.
A demissão do presidente do Centro Cultural de Belém (CCB) foi um dos assuntos em cima da mesa e, na ótica do socialista, a “forma escolhida” para demitir António Lamas foi “inexplicável”.
“Os ministros têm legitimidade para fazerem as demissões que quiserem. Mas acho que a forma escolhida [para demitir António Lamas] teve um sabor a ultimato e é inexplicável”, considerou.
Nesta senda e brincando com a mediatização de todo o processo “em nome da transparência”, António Vitorino citou Diácono Remédios, a famosa personagem interpretada por Herman José.
“Não havia necessidade disso”, apontou, considerando que a forma como todo o processo foi conduzido demonstra que “há uma dimensão de confronto pessoal”.
“Por isso, intui-se que há um contencioso qualquer, sabe-se lá de onde vem, que justificou toda esta encenação”, criticou.
Posta a polémica de parte, António Vitorino confessa que não percebeu “bem a visão que o Governo tem sobre o eixo Belém-Ajuda”, enaltecendo ainda a posição do Bloco de Esquerda que considera que o presidente do CCB não devia ser nomeado, mas sim escolhido após um concurso público internacional. (Noticias ao Minuto)
por Patrícia Martins Carvalho